A partir do dia primeiro de maio serão utilizados drones na Rota do Mar do Norte, na Rússia, para monitorar o clima e o derretimento do gelo, conforme declarado pelo porta-voz do distrito militar, coronel Gordeev. Além de auxiliar na navegação e em resgates.

Drones russos no ÁrticoDrones russos no Ártico

O projeto foi anunciado no fim de 2014, e os voos de teste iniciaram-se este ano. O _Orlan-10_ é desenvolvido no Centro Especial tecnológico, em São Petersburgo (cidade localizada às margens do rio Neva). Atingindo uma velocidade de até 150 km/h, e com capacidade de voar por até 16 horas sem precisar reabastecer. Serão controlados remotamente por integrantes do Ministério da Defesa.

A Rússia é o país que conta com a maior frota de navios capazes de quebrar gelo do mundo, e os únicos que são abastecidos com energia nuclear. Também foi anunciado este mês que a será produzido o seu primeiro navio quebra-gelo movido com diesel-elétrico, conseguindo quebrar gelos com até 80 cm de espessura.

Foi anunciado o surgimento da unidade de drones próximo à cidade de Anadyr, em novembro, alguns meses depois do presidente russo, Vladimin Putin, ordenar a criação de um órgão público para implementação de políticas russas no Ártico e uma rede de instalações navais. O objetivo é expandir a proteção fronteiriça e dos interesses Russos.

Orlan-10:

Orlan-10: Drone russo voará no ÁrticoOrlan-10: Drone russo voará no Ártico

O drone que voará no Ártico é o Orlan-10, este modelo pode carregar até 6 kilos; seu combustível é gasolina (A-95); para seu lançamento é necessário um impulso inicial, como se fosse o lançamento de uma catapulta; pode chegar a voar por 16 horas seguidas sem precisar de qualquer tipo de recarga e pode chegar a uma distância de raio de 140 quilômetros do local onde se encontra o controle; sua altitude máxima, em relação ao nível do mar, é de 5 mil metros, algo bem considerável para um veículo aéreo não tripulado.