Marítimos, assim serão os novos drones.

Vários países ao redor do mundo estão concentrando esforços na construção de frotas de drones para realizar missões acima, sobre e sob a água em ações de patrulhamento, reconhecimento e vigilância. Mesmo existindo poucos modelos com tal capacidade, há grandes expectativas e um futuro promissor com os drones.

Na Coreia do Sul os drones já estão sendo utilizados para monitorar os portos e as áreas próximas, além de auxiliar com os casos de navios atracados ilegalmente. No Japão a promessa é de iniciar a utilização em 2018 na tentativa de aprimorar a capacidade de resposta do país às catástrofes em ilhas desabitadas.

A guarda costeira estadunidense considera a utilização dos drones ao longo do litoral para auxiliar na resolução de possíveis acidentes, e outras necessidades, que surjam no mar. A guarda costeira canadense utiliza VANTs para conseguir navegar pelo gelo que há no país, e foi noticiado que um graneleiro passou a utilizar um veículo aéreo não tripulado para prever os pergios que há no caminho que eles resolverem tomar, evitando acidentes, como, por exemplo, choques no gelo que há pelo caminho onde na superfície são pequenos mas mar adentro são montanhas. Além de suas aplicações ao redor do mundo evitando casos de pirataria, proteção marítima de espécies em extinção e apoio em pesquisas científicas e obtenção de dados sobre o mar; clima e outros dados ambientais, que podem ser utilizados, por exemplo, pelas petrolíferas para evitar perdas e prejuízos.

Há algum tempo os oficiais da marinha italiana vêm utilizando drones para evitar minas remanescentes de antigas guerras e as novas que são colocadas frequentemente, além de poderem desativar elas, outro uso que a marinha italiana tem feito dos drones é nas missões reconhecimento, vigilância e inteligência militar. Há a esperança de que futuramente eles sejam capazes de efetuar tais açõs apenas utilizando sua inteligência artificial, sem nenhuma intervenção humana, no controle para desativar as bombas, por exemplo.

Já foi feita uma demonstração pela marinha americana, em que demonstrou-se a funcionalidade de um VANT em casos de incêndio. Superando portas estreitas e o escuro, levou informações sobre vítimas e sobre as fontes do fogo, que são muito úteis para focar o trabalho das equipes de resgate. Assim como, eles podem ser utilizados em inspeções de depósitos de produtos químicos e perigosos, procurar rachaduras e auxiliar em casos de desabamento.

No vídeo acima é falado sobre o Sensor Hosting Autonomous Remote Craft (SHARC) que podem funcionar por até um ano monitorando navios e superfícies de submarinos. Tal sensor tem um papel fundamental na utilização dos veículos aéreos não tripulados para os fins aos quais eles estão sendo destinados neste projeto.

Embora eles tenham surgido nos anos 60, e tenham ganhado destaque nos anos 80, por conta de suas funções militares. Hoje eles não usados apenas para tal fim, hoje, mesmo falando da marinha de diversos países, eles são utilizados na resolução, e prevenção de diversos acidentes. Os drones estão cada vez mais ganhando espaço e funções, em breve veremos eles em seu auge e o céu não é o limite, e os marítimos estão aí para provar isto. Outro caso interessante do uso dos drones, como já foi mostrado aqui, é os drones em resgate de imigrantes no mediterrâneo