Já falamos, aqui no ODrones, sobre o caso da Dymm e o sucesso dos seus três fundadores. Não é uma novidade que os drones estão ganhando espaço e cada vez há mais empresas que o utilizam como ferramenta de trabalho, e algumas os usam como a ferramenta. E há a tendência de que, com a regulamentação brasileira sobre os veículos aéreos não tripulados, haja uma explosão no número de negócios que apostam nos drones para ter o seu faturamento. O mercado tende a se tornar competitivo, mas também deixará diversas oportunidades àqueles que quiseram aproveitar para fazer um bom serviço. E no que diz um bom serviço, podemos destacar como fatores:

  • A qualidade do produto final, destinado ao cliente que tiver contratado o serviço. Se ele contratou a sua empresa para produzir imagens aéreas, é seu dever entregar imagens nítidas, não tremidas e que satisfaçam a necessidade do cliente;
  • A comunicação entre o profissional, ou empresa, que está prestando o serviço e o cliente é crucial. Um bom atendimento faz toda a diferença, e em todos os setores do mercado de trabalho;
  • A prévia comunicação com o cliente, e se houverem pessoas presentes no local onde serão feita as imagens é necessário a autorização do uso de imagens delas, para que seja permitido o voo; o uso das imagens; e delimitado o quê será gravado, onde e quando;
  • Conversar com o cliente para usar uma amostra do serviço prestado, como parte integrante de um portfólio – muitas empresas podem querer ter uma primeira impressão antes de contratar o serviço com os drones;
  • Entre outras dicas que podem ser encontradas na nossa postagem: 6 dicas sobre a utilização de drones.

E no que diz respeito à Dymm, ela cumpre todos estes e mais alguns. Como já era de se esperar de uma empresa que já chegou até a fazer imagens que foram utilizadas pela Rede Globo de Televisão.

Para ajudar a divulgação de negócios que usem os drones como ferramenta de trabalho, contribuir na construção da sua marca e na visibilidade dela no mercado, e facilitar às empresas, e clientes, que queiram contratar algum profissional com os veículos aéreos não tripulados. Lançamos hoje as entrevistas do ODrones, o objetivo é aproximar profissionais e empresas interessadas, além de aproximar o mundo dos drones dos leitores – mostrando casos de sucesso àqueles que estão pensando em abrir uma empresa no ramo.

E para lançamento das nossas entrevistas, tivemos a honra de entrevistar o Yuri, fundador da Dymm.

  • Conte um pouco sobre você, os seus sócios e a sua relação com eles.
    Sou formado em Desenho Industrial, Projeto de Produto, pela PUC-Rio. E também fiz pós-graduação CBA em Gestão de Negócios no IBMEC. Tecnologia sempre foi um dos temas que tive mais interesse e, quando os drones começaram a ficar disponíveis para o consumidor comum, resolvi comprar um. Como ainda era um produto caro, chamei um amigo e meu irmão para comprar o drone comigo. Dessa forma, cada um pagaria um valor mais em conta e poderíamos todos usar o produto.
    Eles dois são meus sócios na empresa. Meu irmão (Yan) é formado em engenharia e nosso amigo (Danilo) em arquitetura. Esta diversidade em nossas formações também é um dos fatores de sucesso da Dymm, pois nos permite ter uma visão bem diversificada sobre a empresa e o mercado.

  • Vários sites de notícias e relacionados com tecnologia vêm falando sobre a Dymm. Quando vocês começaram a idealizar o negócio já esperavam por algo assim?
    Aconteceu muito mais rápido do que esperávamos. Esse mercado (imagens aéreas com drones) ainda era inexistente, então não tínhamos certeza sobre a aceitação das pessoas e empresas. Hoje em dia, já está bem mais popularizado e sendo usado em diversos mercados.

  • Eu tenho a impressão de que os drones estão começando a se popularizar aqui no Brasil. Na sua opinião viveremos alguma “revolução”?
    Não só aqui no Brasil mas em todo o mundo. A popularização, com certeza, ajuda a acelerar esse processo. Hoje em dia vemos os drones sendo usados em sua maioria para a captura de imagens, mas já existem empresas mirando outros mercados, como o de entregas.
    Um ponto importante para que possamos ter efetivamente uma revolução é a regulamentação do governo. A Anac está em processo de criar as primeiras normas sobre o uso de drones e isso é importante para as empresas não ficarem em uma situação jurídica incerta, como acontece hoje.

  • Você já comentou certa vez em entrevista à IBMEC que pretende diversificar o seu negócio e, como consequência, levar sua empresa a crescer. Existe algum plano em mente, que você possa compartilhar, sobre o futuro da Dymm?
    Por enquanto a Dymm vai continuar focada na captura de imagens aéreas. A principal diversificação que queremos trazer é entrar em novos mercados, alguns que ainda não veem o drone como uma ferramenta de trabalho.

  • Não são muitos os negócios no Brasil que utilizam os drones como ferramenta de trabalho. Se você, e seus sócios, pudessem aconselhar aqueles que pretendem empreender utilizando os veículos aéreos não tripulados, o que falariam?
    Antes de mais nada, leiam sobre o assunto. Drones são equipamentos bastante complexos e, embora seja bem simples pilotar um drone hoje em dia, é importante conhecer bem seu funcionamento se você planeja utilizá-lo para fins comerciais.
    Outro ponto importante é fazer um planejamento financeiro para não ter surpresas depois de começar. Existem drones bem baratos hoje, mas o empreendedor deve levar em conta custos de manutenção, baterias extras e até mesmo o risco de perder o drone.

Assim encerramos a nossa primeira entrevista, com a Dymm. Se você tiver se interessado pelo serviço deles, pode conhecer mais no site: dymm.com.br. E caso queira contratar o serviço deles, pode entrar em contato pelo e-mail: [email protected] ou, alternativamente, pelo telefone: (21) 9 8658-3046