Divulgado durante o seminário “Arco Metropolitano: Desafios na Ocupação Irregular e de Segurança” que o Arco Metropolitano, fundado há cerca de 15 meses, será monitorado por drones.
Segundo anunciado na última terça-feira (29), pelo diretor-executivo da Câmara Metropolitana de Integração Governamental, Vicente Loureiro, o Governo do Estado do Rio de Janeiro monitorará o Arco Metropolitano, em todo o seu percurso, usando drones. A expectativa é que o monitoramento usando os veículos aéreos não tripulados comece neste mês (outubro), e após o início da atividade não há previsão para término, tudo dependerá do desempenho que os drones terão no monitoramento do complexo viário.
O objetivo é tentar aprimorar o monitoramento, e mapeamento, das ocupações irregulares na via, como é visível e muitas vezes ignorado avisos “Antes de construir consulte a…” colocado em vias administradas por empresas particulares. O Arco Metropolitano teve sua primeira inauguração, de um trecho, em julho do ano passado, e deste então houveram diversas obras e discussões de como tornar a via mais eficiente e segura. A informação de que os drones serão usados no mapeamento das ocupações irregulares foi divulgada durante o seminário Arco Metropolitano: Desafios na Ocupação Irregular e de Segurança, promovido pelo Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).
O Sistema Firjan possui mais de 7.500 empresas associadas a ele. E possui como missão: “promover competitividade empresarial, educação e qualidade de vida do trabalhador da indústria e de toda a sociedade, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do estado do Rio”. A organização privada e sem fins lucrativos juntamente com outras instituições caracterizadas como prestadoras de serviço às indústrias e a sociedade, trabalha para garantir o destaque do estado do Rio de Janeiro no contexto nacional.
Mesmo com os inúmeros desafios enfrentados na tentativa de tornar o Arco Metropolitano uma rodovia estratégica, nos seus 15 meses de atividade, já há mais de 40 empresas interessadas em se fixar, ou construir filiais/centros de distribuição, ao redor do complexo viário.
E para tornar isto possível, veio a tentativa da utilização dos drones no monitoramento da ocupação irregular. Vale lembrar que há diversos riscos aos moradores destas construções, em locais proibidos, e a necessidade em se buscar informações, e autorização, para se construir vem do desejo de garantir a segurança do próprio cidadão. Inúmeros casos de desabamento seriam evitados se a vegetação nativa fosse preservada e se as construções fossem feitas com os devidos cuidados. Quando a vegetação é removida, o solo fica exposto e com a água da chuva, são levados sedimentos, o que torna a região suscetível aos desabamentos.