A segunda-feira desta semana, dia 18, pode ser um dia marcante para o continente europeu, e se outros países seguirem o exemplo, para o mundo. Os ministros de defesa da Alemanha, França e Itália anunciaram que construirão um drone europeu, medida que pode inspirar outros países, e empresas, a nacionalizar o desenvolvimento levando ao barateamento da tecnologia.

Drone europeu deve voar em breveDrone europeu deve voar em breve

Após receber propostas de empresas das três nações, surgiu a ideia de construir o drone europeu, para auxiliar no controle e monitoramento das fronteiras. A expectativa é que reduza crises políticas e humanitárias graças aos veículos aéreos não tripulados, por conta de sua autonomia e suas capacidades. A fase de desenvolvimento do projeto deve começar ainda este ano, e até 2025 o drone europeu deve estar pronto.

Segundo documentos oficiais, neste primeiro momento deve ser efetuadas pesquisas para levantar dados concretos sobre performance, tempo e custos. Os líderes das nações envolvidas, Itália, Alemanha e França, mostraram-se dispostos a aceitar, além de incentivar, a entrada de outros países do continente para juntos elaborarem um plano, e por meio da cooperação aprimorar o funcionamento, do setor de defesa europeu. E o drone europeu pode ser um passo importante, se tomar como exemplo as diversas atividades que os veículos aéreos não tripulados vem executando ao redor do mundo, como a utilização de drones no combate a dengue em São José dos Campos (SP), a investigação aérea na floresta amazônica, a Rússia e seus drones no Ártico, e os resgates de imigrantes no Mediterrâneo.

O objetivo principal do projeto está em utilizar o drone europeu para operações de reconhecimento e de vigilância das fronteiras. Atualmente, a maior parte dos veículos aéreos não tripulados utilizados no continente possuem, em sua maior parte, tecnologias estadunidenses e israelenses. Há rumores circulado nos quais algumas empresas são declaradas como as empresas que estão liderando o projeto, e são elas: a italiana Alenia Aermachhi, a francesa Dassault Aviation, e a alemã Airbus.